segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Beto Rosado defende a venda dos campos maduros desativados pela Petrobras

Brasília, 26 de fevereiro de 2016

Foi com preocupação que o deputado federal Beto Rosado recebeu as informações publicadas pelo jornal Tribuna do Norte esta semana sobre o desligamento de três máquinas perfuratrizes da Petrobras. Segundo o Sindipetro, o desligamento vai derrubar em 60% a perfuração de novos poços e, consequentemente, causar a demissão de cinco mil trabalhadores do setor até o mês de setembro.

Como presidente da Frente Parlamentar do Petróleo e Gás, Beto Rosado subiu à tribuna da Câmara para endurecer o discurso pela venda dos campos maduros, que estão sendo deixados de lado pela Petrobras, para a iniciativa privada. Como as empresas contratam serviços de fornecedores locais, tem um custo de exploração menor do que a estatal e mais condições de investimento.

A Petrobras tem um custo de exploração por barril que se aproxima do preço de venda, atualmente em US$ 30. Isso torna a produção nesses campos inviável para a companhia. Por outro lado, o custo da exploração por empresas privadas pode chegar a US$ 8, o que torna viável o negócio. As informações são da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás, ABPIP.

"Quando o ex-deputado Betinho Rosado defendeu a abertura da exploração dos poços maduros para a iniciativa privada, há mais ou menos 20 anos, foi mal compreendido e acusado de querer privatizar a Petrobras. Na verdade, o que ele queria era assegurar os empregos que hoje estão sendo perdidos. Pensou na frente", destacou o deputado.

Beto Rosado explica que vender os campos maduros significa liberar somente os poços de baixa produção que a Petrobras está deixando de lado. "Ou seja, a estatal continuará explorando o petróleo em terra com os poços mais produtivos. Isso garante o emprego daqueles que atuam nesses poços, sem prejudicar a abertura de novos empregos a partir da exploração dos campos maduros pela iniciativa privada. A nossa briga é pelo emprego", concluiu.


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