segunda-feira, 25 de maio de 2015

Algo além do contingenciamento, ufanismo e otimismo

Por Carlos Santos
 
Perto de 150 dias de gestão, Robinson Faria (PSD) não tomou nenhuma medida de impacto para estancar a crise. Fez só o elementar, além de vender ufanismo e um otimismo que esbarra na realidade.

Governador empurra com a barriga aquilo que deveria ser urgentíssimo. Contingenciar controlar (despesas) do orçamento é o óbvio ululante. Pouco.

Terminaremos o ano com muito mais problemas do que começamos.

E 2016 o que nos reservará? Depende do que for feito ou deveria ter sido feito.

Prefeitos correm para a Governadoria e vão para Brasília, em busca de salvação. Os dois cofres estão no “volume morto”. Não existe milagre.

Confesso minha profunda preocupação. Sou cidadão. Circulo muito em Natal, falo com secretários, servidores comuns. Estão zonzos; sem rumo.

Secretários do RN deveriam chegar todo dia para o expediente portando um extintor de incêndio, tamanha a crise. As lamúrias não param. Ouço.

E tudo poderia estar pior, se o atual Governo não tivesse metido a mão no Fundo Previdenciário, em consórcio com a então governadora Rosalba Ciarlini.

Para agravar o que é muito ruim, temos o alastramento da seca, recuo de investimentos do Governo Federal, recessão e agora começamos a testemunhar a fase das greves.

E o Governo não pode reclamar da “oposição”. Ela nem existe. Se existe, é movida pela compreensão e tolerância, como ocorre na Assembleia Legislativa.

Sobra apoio na sociedade, mas hoje com menor paciência e créditos depositados em Rosalba.

O tempo não joga a favor do Governo.

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