terça-feira, 26 de junho de 2012

NOTA

Diante da Nota publicada pelo vice-presidente da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte, Marcelo Pinto Varella, desmerecendo o trabalho e atacando os jornalistas Ricardo Rosado e Thaísa Galvão, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn, vem a público esclarecer à Amarn, que os jornalistas trabalham no dia a dia tomando como base o Código de Ética dos Jornalistas aonde diz em alguns Capítulos e Artigos, que os profissionais têm como base fundamental o Direito à informação, que abrange seu direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação; Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse; O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social; o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação; É dever do jornalista opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos; divulgar os fatos e informações de interesse público; lutar pela liberdade de pensamento e de expressão; defender o livre exercício da profissão; valorizar, honrar e dignificar a profissão. 

O Sindjorn repudia qualquer ataque ao exercício da profissão, às fontes e aos profissionais Thaísa Galvão e Ricardo Rosado, professor universitário e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas que há 40 anos atua com imparcialidade e ética. 

Repito as palavras da Nota do vice-presidente Marcelo Pinto Varella para dizer que jornalista “não ataca injustamente,não presta nenhuma informação infeliz, inverídica e descabida de maneira proposital”. A Nota da Amarn traz uma preocupação, “porque atinge, infelizmente, a dignidade” de todos os jornalistas do RN e do Sindjorn, que “realiza um trabalho sério, íntegro, competente e não aceita agressões que são dirigidas aos profissionais e atentado à liberdade de imprensa”. 

Cabe à Amarn compreender a atividade jornalística, defender à transparência e veracidade dos fatos apresentados. Cabe à Amarn se preocupar e acompanhar o relevante trabalho e desempenho dos magistrados. No momento em que o país vive, quando se cobra transparência e celeridade nos poderes, principalmente em ano eleitoral, onde o trabalho de todos deve ser realizado de forma transparente, para tentar evitar prejuízo ético a toda sociedade. 

Nelly Carlos Maia
Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte - Sindjorn

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