sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Brasil cria 2,4 milhões de empregos formais no ano

O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no País em outubro foi de 204.804, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado se deve à diferença entre 1,620 milhão de admissões e 1,415 milhão de desligamentos no período.


De janeiro a outubro de 2010, a geração de vagas formais de emprego superou as demissões em 2,406 milhões, um valor recorde para os primeiros dez meses do ano desde o início da série histórica, em 1992.

 
A meta do governo é atingir 2,5 milhões de empregos novos com carteira assinada neste ano, já descontadas as demissões. No entanto, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou ontem esperar que o resultado ultrapasse essa meta.

 
Regiões

 
Todas as regiões do País registraram elevação no número de empregos formais em outubro, de acordo com dados do Caged. A região Sudeste obteve o melhor saldo no mês, com a criação de 92.594 postos de trabalho, seguida do Nordeste, com 53.291 novas vagas formais, melhor resultado para a região desde o início da série histórica em 1992.

 
Já a região Sul registrou criação líquida de 48,891 empregos em outubro, enquanto a região Norte registrou elevação de 7,018 postos de trabalho. Na região Centro-Oeste, o crescimento foi de 3.010 empregos, embora o Estado de Goiás tenha recuado em 2.151 postos no período.

 
São Paulo

 
O Estado de São Paulo foi a unidade da Federação que registrou o maior saldo de contratações em outubro, com a criação de 55.377 vagas no mês, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados há pouco pelo Ministério do Trabalho. A variação representou um aumento de 0,48% no estoque de assalariados com carteira assinada de setembro.

 
O setor de serviços foi o que criou mais vagas no Estado no mês passado, com 31.614 postos, à frente do comércio (22.162) e da indústria de transformação (15.341). Já a agropecuária registrou queda líquida de 15.363 empregos com carteira assinada, o que segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, refletiu a sazonalidade do setor sucroalcooleiro.

 
Nos primeiros dez meses de 2010, o crescimento do emprego celetista no Estado de São Paulo foi de 807.822 postos, o segundo melhor resultado da série histórica, superado apenas pelas 832.023 vagas criadas no mesmo período de 2008.

Agencia Brasil